Aulas Teóricas
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(1)
26 Fev 2007
Introdução. A Lógica como base do raciocínio. Aplicações à Informática:
programação em lógica, modelação e bases de dados (relacionais). A Lógica de 1ª
ordem e a linguagem natural. Limitações da Lógica de 1ª ordem: ausência de
graus de incerteza ou probabilidade e conotações temporais. Linguagens de 1ª
ordem. Símbolos predicativos e símbolos funcionais e sua aridade. Proposições Atómicas. Interpretação de
constantes, funções e predicados. Argumentação e demonstrações. Premissas e
conclusão de um argumento. Validade e solidez de um argumento. O predicado
igualdade, suas propriedades e regras de inferência num sistema Formal
(introdução e eliminação). Derivação das outras regras
Apresentação
da cadeira, objectivos e programa, bibliografia e métodos de avaliação,
incluindo datas previstas dos testes. Discussão do método de trabalho a usar e
os requisitos necessários para ter sucesso na cadeira.
(2)
5 Mar 2007
Os Operadores Booleanos. Composição de proposições através dos operadores booleanos
de negação, conjunção e disjunção. Sua semântica e carácter funcional (funções
de verdade). Expressão das funções de verdade através de tabelas de verdade.
Utilização de vários partículas para exprimir conjunções e disjunções em língua
natural. Equivalência de expressões envolvendo expressões booleanas: dupla
negação e as leis de de Morgan. Conjunções e disjunções com mais de duas
componentes: comutatividade e associatividade. Ambiguidade na interpretação de
expressões envolvendo vários operadores: regras de precedência entre operadores
e utilização de parênteses.
(3) 12 Mar 2007
A Lógica dos Operadores
Booleanos. Estudo das noções de Verdade
(Necessidade), Falsidade (Impossibilidade) e contingência (Possibilidade) de
uma proposição. Níveis de avaliação destas noções: Tautológico, Lógico e
Analógico (analítico). Validação das verdades e possibilidades tautológicas
através de tabelas de verdade. Limitações a nível lógico devidas ao predicado
de igualdade. Limitações em domínios específicos (exemplo: Mundo de Tarski).
Noções de Consequência e Equivalência Tautológica, Lógica e Analógica.
Verificação de equivalências através de Tabelas de Verdade. Dupla negação e das
leis de de Morgan, e sua utilização na passagem às formas normais negativa,
disjuntiva e conjuntiva.
(4) 19 Mar 2007
Demonstrações
com Operadores Booleanos. Noção de Demonstração, por pequenos passos
coerentes. Métodos naturais de demonstração: demonstração por casos e por
absurdo, e sua aplicação na aritmética. A formalização de um sistema de dedução
natural. O sistema F (Fitch) e as regras
de introdução e eliminação dos operadores booleanos. As regras da conjunção e
demonstração da comutatividade, associatividade e idempotência. As regras da
disjunção e o raciocínio por casos. .As regras da negação e o raciocínio por
absurdo. Conveniência da introdução de um símbolo para representação da
contradição. Regras de introdução e eliminação da contradição. Alguns exemplos
de aplicação (derivação das leis de de Morgan) ilustrando as estratégias usadas
na derivação de fórmulas. Raciocínio para trás e para a frente. Demonstração de
tautologias, na ausência de premissas.
(5) 26 Mar 2007
Operadores Condicionais. Expressões em língua natural envolvendo a ideia de
condições. Dificuldades na sua interpretação e verificação da sua eventual não
funcionalidade. Operadores de verdade não funcionais. O operador de implicação
como operador funcional e relação com a noção de argumentação. Dificuldades
na sua utilização para tradução literal de proposições que envolvem intenções.
O operador de dupla implicação e a sua relação com o estabelecimento de
condições necessárias e suficientes. A
redundância destes operadores face aos já existentes de negação, conjunção e
disjunção. Completude destes operadores e obtenção de qualquer função nas
formas normais conjuntiva e disjuntiva. Operadores completos (nand e nor).
(6) 30 Mar 2007
A Lógica dos operadores
condicionais. Algumas equivalências entre
proposições envolvendo condicionais. Contraposição e condições como disjunções.
Dupla implicação e conjunção de implicações. Eliminação da implicação (modus
ponens). Raciocínio hipotético: sua exemplificação em aritmética e formalização
na introdução da implicação. Coerência e completude de um sistema formal e
verificação da coerência de algumas das regras de inferência do sistema Fitch.
As regras de introdução e eliminação de operadores condicionais para
demonstrações de consequências tautológicas. Exemplos de demonstrações
envolvendo raciocínio condicional, por casos e por absurdo. Demonstração de
algumas tautologias a partir de um conjunto nulo de premissas.
(7) 8 Nov 2005
(10) 11 Nov 2005
Introdução à Quantificação. Insuficiência do poder de expressão da lógica
proposicional. Necessidade de representação dos nomes comuns e sua analogia com
conjuntos. Fórmulas bem formadas (FBFs) e sua definição recursiva. Ausência de
significado para FBFs com variáveis livres. Vários tipos de quantificação e os
tipos principais: universal e existencial. Definição da semântica de
quantificadores a partir da noção de satisfação de FBFs. Discussão da
representação das formas aristotélicas. Símbolos funcionais em proposições
quantificadas.
(11) 15 Nov 2004
A Lógica dos Quantificadores. A importância do tipo de quantificadores para a validade
dos argumentos. Exemplos. Generalização de conceitos do lógica proposicional
para a lógica de predicados. Proposições necessárias tautológicamente como
proposições de que se demonstra a verdade sem apelar à interpretação de
quaisquer predicados nem do interpretação de quantificadores. Algoritmo de
substituição de proposições quantificadas para análise das tautologias.
Diferenças em relação às proposições necessárias logicamente (em que se
intrepretam a igualdade e os quantificadores) e analogicamente (em que se
interpretam os predicados de um domínio). Idênticas definições para a noção de
consequência tautologica, logica ou meramente analógica. Implicações com
implicante vazio e generalizações (inerentemente) vacuosas – equivalência
formulação de conjuntos vazios.
(12) 18 Nov 2005
Quantificação Múltipla. Extensão das formas Aristoteleanas para frases com múltiplos quantificadores.
Manutenção dos padrões básicos (quantificador universal/implicação e
quantificador existencial/conjunção). Referência ao mesmo objecto por duas
variáveis com nomes diferentes. Método passo a passo para traduzir frases em
língua natural para frases da Lógica de 1ª ordem e utilização de paráfrases das
frases originais. Exemplos. A quantificação existencial e os símbolos
funcionais - unicidade. Equivalência entre uma proposição com vários
quantificadores e a sua forma Prenex. Algoritmo para obtenção da forma Prenex:
eliminação da implicação, “interiorização” das negações, utilização da
quantificação vazia. Exemplos de aplicação e verificação de casos em que a
natureza dos quantificadores muda na forma Prenex – leitura da fórmula original
e da forma Prenex e verificação da sua equivalência.
(13) 22 Nov 2005
Resolução em Lógica
Proposicional. Forma Clausal de uma
proposição. Cláusulas, literais e proposições atómicas (átomos). Sua obtenção a
partir da CNF (Formal Normal Conjuntiva). O problema da satisfação de um
conjunto de claúsulas. Método das tabelas de verdade. Complexidade Exponencial
no pior caso. O caso particular das cláusulas de Horn. A regra de inferência da
resolução. Sistemas de prova baseados na resolução. Demonstrações vistas como refutações
(derivação da cláusula vazia). Alguns exemplos.
(14) 25 Nov 2005
Resolução
em Lógica de Predicados de 1ª Ordem. A
coerência e completude do sistema de Resolução na lógica proposicional. Conversão na forma clausal de fórmulas
quantificadas. Passagem para a forma Prenex. Passagem para a forma CNF da
matriz. A quantificação existencial. Constantes e funções de Skolem. Não
equivalência da Skolemização e sua utilização num processo de refutação.
Separação de cláusulas. Eliminação dos quantificadores universais. A
regra de inferência da resolução para a Lógica de Predicados.
(15) 29 Nov 2005
Resolução em Lógica de
Predicados de 1ª Ordem. Unificação. A
unificação de termos em casos simples. Substituições e sua utilização em deduções. Substituições
mais gerais. Unificação e
Substituições. Limitações (“occurs check”). Negação da conclusão e sua passagem
para a forma clausal. Derivação da claúsula vazia. Exemplos de aplicação.
O paradoxo do barbeiro. Breve introdução à sua “história” e relação com a semi-decidibilidade
da Lógica de 1ª ordem e o problema da paragem (teoria da computação). Sua
demonstração por Resolução. Factorização de Cláusulas.
(16) 2 Dez 2005
Dedução Natural com
Quantificadores. A instanciação
universal e sua introdução em sistemas de dedução natural (Fitch) através da
regra de eliminação do quantificador universal. Exemplo de aplicação. A
generalização existencial e a introdução do quantificador existencial.
Exemplificação com um argumento do mundo de Tarski. Cuidados a ter na escolha
de nomes arbitrários. Introdução da instanciação existencial no Fitch como
regra de eliminação do quantificador existencial. Comparação com a Skolemização
em Resolução. A generalização
universal como método de inferência para atribuir aos objectos de uma classe
uma propriedade válida para um objecto arbitrário nessa classe. Cuidados a ter
na escolha de nomes arbitrários. Introdução da generalização universal no Fitch
como regra de introdução do quantificador universal. Exemplo de deduções com
fórmulas em que aparecem vários quantificadores, de natureza diferente.
(17) 6 Dez 2005
Quantificação Numérica. Demonstrações de consequências analógicas através da
explicitação dos axiomas do domínio. Exemplos com os axiomas relativos à
posição de objectos (à frente, atrás e na mesma linha) no mundo de Tarski. Outros tipos de quantificação para além da
existencial e universal (determinantes tais como “quase todos”, “a maioria”,
“poucos”) e dificuldade (impossibilidade) em a exprimir através dos
quantificadores existencial e universal. A quantificação numérica através da
utilização de ambos os quantificadores e do predicado de igualdade.
Quantificação de um número mínimo, máximo e exacto de n objectos.
Impraticabilidade de utilização directa desta formalização e conveniência do
desenvolvimento de sistemas aritméticos e algébricos.
(18) 13 Dez 2005
Indução Matemática. Conjuntos definidos indutivamente (recursivamente).
Cláusulas de base, indutivas e de exclusão. Alguns tipos de expressões regulares
(somas) com números naturais e operadores. Os números naturais. Demonstrações
indutivas. Verificação pelos elementos de base das estruturas. Verificação
indutiva da propriedade, através da demonstração de que a validade para um
elemento genérico implica a validade para os elementos “seguintes. O caso
importante mas não exclusivo dos números naturais. Alguns exemplos de
demonstrações indutivas, nomeadamente a soma de séries aritméticas e
geométricas..
(19) 16 Dez 2004
Programação em Lógica. A linguagem Prolog. Exemplos (famílias, listas).